Shopping cart

Xô, gemidos fake: estas cinco dicas vão te ajudar a ter prazer real no sexo

  • Home
  • Sexologia
  • Xô, gemidos fake: estas cinco dicas vão te ajudar a ter prazer real no sexo

A pornografia, o cinema e até a sociedade, de modo geral, privilegiam uma visão um tanto machista do sexo. Embora nos últimos anos esse cenário venha passando por transformações, com uma perspectiva mais feminista das representações eróticas, a mulher ainda costuma ser vista, idealizada e/ou pensada para fazer caras e bocas, gemer alto, rebolar, fazer mil manobras e posições — sempre em prol do olhar e do prazer masculinos.

É claro que, até certo ponto, “performar” ajuda a entrar no clima, a embarcar numa fantasia, a interagir com o parceiro e a prestar atenção em suas reações. Porém, em exagero ou ao se converter em um hábito, acaba interferindo na percepção tangível que a mulher tem do sexo e na conexão real com o outro e com o próprio corpo. Para se libertar desse padrão que em muitos casos resvala no fake, nada melhor do que apostar em dicas despretensiosas e até triviais, como as listadas a seguir. 

Mulher e a performance no sexo: como se libertar de padrões?

1. Pare de se guiar por estereótipos

Sejam estéticos ou relativos à performance. Primeiro, entenda que todo corpo é perfeito para o sexo e digno de dar e receber prazer. E, em segundo lugar, pense que as cenas de vídeos pornográficos, filmes eróticos e até de comédias românticas são um recurso para estimular a fantasia, sim, mas não devem ser levadas ao pé da letra. A realidade nunca é igual à ficção, porque esses conteúdos não passam de enredos e imagens construídos, ou seja, artificiais. Se você tiver uma noção clara disso, vai conseguir se inspirar sem se prender a ideias preconcebidas.

2. Pratique o autoconhecimento 

Antes de tentar imaginar o que o parceiro quer — e se esforçar para caber na fantasia dele — dedique atenção a si mesma. O sexo é uma troca, mas quando você se empenha demais em apenas dar, acaba se distanciando emocionalmente daquilo que gosta e deseja. Na maior parte dos casos, revelar o que quer pode ser muito mais excitante para o parceiro do que a performance que você julga interessante, porque se mostrar por completo a tornará mais real e natural. Para isso, no entanto, é preciso aprender a identificar através da masturbação ou prestando atenção nas próprias reações durante a transa.

3. Identifique seus limites 

Experimentar é muito bom, mas se não quer colocar algo em prática, não faça. Você pode até provar “em tese”, fantasiando, pensando a respeito, imaginando… E isso pode deixá-la à vontade para tentar, mas, na hora H, se quiser parar, simplesmente interrompa. Lembre-se: é importante respeitar as fantasias alheias, mas ninguém é obrigado a embarcar nelas. E você não precisa da aprovação do outro o tempo todo, muito menos no sexo.

4. Entenda que a química é independente de “acrobacias”

Não adianta se pendurar no lustre durante o sexo oral, saber de cor as posições mais difíceis do Kama Sutra ou recitar toda a cartilha do “dirty talking”, se todas esses recursos tidos como “selvagens” são forjados. Tanto esforço psíquico acaba levando a uma imensa ansiedade — a mulher está ali, mas não 100% presente e muito menos relaxada e entregue. A química sexual tem mais a ver com toques sutis, com o contato pele com pele, com palavras ditas espontaneamente. A simplicidade pode ser muito excitante, sabia?

5. Busque experiências que aumentem a conexão

O sexo necessita, sim, de novidades e estímulos diferentes. Afinal de contas, a curiosidade alimenta a fantasia. Porém, algumas práticas nem um pouco performáticas ou exageradas podem surtir o mesmo efeito excitante — e, de quebra, potencializar a intimidade e o vínculo entre o casal. Um banho a dois demorado, massagens tântricas e preliminares mais longas do que as habituais são bons exemplos.

Créditos: BOL | Link da matéria
Daniel Navas | Colaboração para o UOL VivaBem

Fontes: Gabriela Malzyner, psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e professora do Curso de Formação em Psicanálise (CEP/SP); Giovane Oliveira, psicólogo especialista em sexologia pela Faculdade de Medicina do ABC e em psicologia clínica hospitalar pelo Hospital das Clínicas da USP; e Nelly Kobayashi, médica pós-graduada em sexualidade humana pela Faculdade de Medicina da USP.

Se você curtiu o conteúdo, confira 6 dicas para quem não gosta de variar a posição no sexo.

0 0 votes
Article Rating
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
0
Would love your thoughts, please comment.x